sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Gold Fish Memory

''Amarte, simplesmente, me basta hoje.
Mas não descansarei enquanto mão mais talentosa não tiver moldado meu barro parar ser mais digno do teu nome.
E se essa mão secreta não atingir a perfeição... na roda eterna, deve o meu amor fortalecer-se na chama e dar-me vida, forjado sobre o aço.
Pois quero te amar através das eras que célebres passam, até que se esgotem as areias de todas as ampulhetas.
Oh, prometida, como pude amaldiçoar meu destino e passar de sombra em sombra sem notar os sinais da aurora.''


Poema retirado do filme - Todas as Cores do Amor (Gold Fish Memory) Vale a pena assistir.

Recordações. Registros.

Sentada na cama inerte, escrevendo algo sobre mim, te espiava, delineava uma linha imaginária em torno de ti, sabia que não podias descrever o meu olhar e o que dele transmitia, mas deixei que você tentasse, quem sou eu para impedir um cérebro de funcionar, me parecias mecânica como se quisesse surpreender-me deixei que me perguntasse silenciosamente, por vezes até muda, vi estrelas girarem em torno de ti e me cobrirem também, e pela primeira vez me sentir enfim no céu de suas palavras, a seta apontada pra mim quis te chamar pra ver também, mas você cairá em sono profundo com a caneta que escrevias ainda na mão, espiei para ver o que tinhas escrito, mas hoje não me recordo bem às palavras, fechei a janela e abri bem os olhos para de novo observar o céu, o meu céu, mas seu do que meu, mas gostava de pensar assim, adormecida de inspiração na cama tu estavas, te observava mais eras linda dormindo como se nada mais existisse, fui ao teu encontro deitei-me na fresta que sobrava puxei você para mais perto de mim, te dei um beijo de respeito na testa, olhei o eu pensamento de ti flutuando em cima da minha cabeça. ‘‘Linda como se nada mais existisse”.
E por fim acordei suada e sorrindo, mas pensando seriamente. É não existiu.
 

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