quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Os humanos tristemente não se desmontam.


    Eu estou esperando, é um começo interessante para quem tem imã para espera, sinto que esperas são realmente muito tristes, é como se sentir frágil na portaria de uma escola aguardando alguém que não vem te buscar nunca – Ok estou exagerando, sempre vem alguém, sempre vem, mas eu fico com essa antecipação pendendo do lado esquerdo do corpo, algo de mim se desprende e tenta em vão procurar a presença desejada que não chega nunca, verifico o relógio, mais 5 minutos, mais 10 minutos, uma eternidade eteria traduzida em códigos e números, lembro que até hoje não aprendi direito a ver as horas em relógios de ponteiro, a lembrança me faz rir, desde pequena nunca suportei esses eventos cronometrados, marcados, adiados, frios, por mim o encontro deve ser assim, aparecer trazendo surpresa, cheiro de cigarro, perfume, shampoo, cheiro de toalha molhada no rosto, enchendo a casa, o vento poderia me trazer esses cheiros para fazer eu me sentir melhor, é inútil.
    Entra, sai, chega, parte e nada, o tic tac me entorpece, fecho os olhos e lembro da voz me dizendo, sem falta amanhã te pego, te dou um beijo, te faço ronronar como gato manhoso e te deixo ir, mais leve que qualquer pena, com sorriso bobo nos lábios e eu repito pra mim, só mais uns minutos, mais alguns, as horas passam e irremediavelmente eu tenho que dizer que toda a areia da ampulheta moderna se esvaiu, o sono não vem hoje, eu sei, a pausa intermediaria que me daria tanto prazer e felicidade também não. Fui, de cara amarrada, sorriso falso, boca seca. Fui, pra voltar amanhã, porque se há espera, há encontro, acredito.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Caleidoscópio


Viagem transcendental para fora dos muros de carne e pele, a alma viaja na imensidão de cores translucidas, quando o olho pisca já voltou ao momento de ontem e em flash back tudo se é revivido e em exstasse você acha que dura para sempre, acaba no momento de agora e não retorna, e quando se é retentado cai como a alice atrás sempre do coelho branco apressado, e como corre as lembranças de outrora que sempre queremos projetar na íris e achamos que são os mais belos filmes da Disney.
Alguma loucura que se compra em farmácia ou em bocas, para fuga do olho da tempestade, fuga rápida, rodopiante, visceral, queremos encontrar Buda, Krishna, Alá, Deus, queremos encontrar nós mesmos e ter fé na verdade mesmo que seja pouca, queremos acender incensos, velas, isqueiros, cigarros, baseados, qualquer coisa que nos livre do mal amém, ou que nos livre de nós mesmos amém, repetimos sempre isso como se fosse um mantra, reza, oração, queremos chegar ao nirvana, ao céu e queremos continuar vivos no final, tudo isso pra que nos guie pro fim do túnel e nos dê paciência, a única coisa essencial para viver.
E quando a loucura acabar, olharemos dentro dos olhos do mar e deixaremos que leve as dores, e tudo que nos atrasa, aqueles mesmos momentos de ontem que sempre queremos reviver e que nos empurre para os caminhos certos, para a sabedoria, para o amor, porque não? Quando estamos cansados de caminhar sem apoio é sempre bom um ombro, é sempre bom um beijo no meio da testa, para isso ofereça seu passado e esquecimento e de volta ganhe um futuro de boas novas e bons ventos, pra você, pra mim, pra todos.

sábado, 28 de julho de 2012

Dias em que o sonho não vinha.

Era difícil acordar depois de uma noite mal dormida sozinha, levantar, fumar um cigarro, não comer nada, não ter vontade, olhar pra geladeira sempre fria de sabor, olhar para a família mais fria que a geladeira, se sentir sem importância. As vezes dá vontade de praguejar aos quatro ventos que a vida não é essa, que tá tudo errado, que o sonho não veio quando deitei, e não vem a dias, sinto isso, essa falta de sonhos, esses sonhos longe demais, inalcançados, inatingíveis, penso todas as palavras mais difíceis que a minha habilidade de leitora conseguiu absorver nos tantos livros que li, mas são poucas as traduções para esse sentimento que tinha pousado no meu ombro e insistia em formar casulo ali, logo quando andava tudo bem, entre mim e o tempo, entre mim e o sujeito mal vestido chamado amor, não, eu não deixaria virar a borboleta da tristeza, espantaria com afinco os pensamentos ruins, oras mas porque os sonhos custam a vir? Pensei em não dar importância, distanciar das vontades suprimidas, desse ser por isso essa falta de imagens distorcidas que no final, nem lembraria realmente se tinham aparecido no meu súbito inconsciente, esses desejos estranhos que tenho, não sou normal, penso com carinho que nasci na época errada, talvez no século errado, me sinto tão distante as vezes, tão diferente de tudo e de todos, é difícil se misturar assim, é difícil gostar das mesmas coisas que todos gostam, é difícil ter aprendido com a vida a me portar bem, a ser educada e gosto disso, não ser obrigada a agradecer a ninguém, mas saber que é o certo ajudar sempre, talvez a bailarina de porcelana que me tornará um dia quebre ao meio e saia de mim a grande máscara do século vinte e um que insisto em dizer que não enquadra bem no meu rosto pequeno, de leves linhas e da minha boca vermelha que o cigarro anda escurecendo, e os dedos pequenos que a nicotina já amarelaram, como folhas de todos os livros que insisto em gostar, diferente e alheia de tudo as vezes, tento conectar-me mas todas as minhas ações falham, não gosto do jeito que os garotos de hoje se matam, matam outros, se impõem, não sou assim, não vim pra isso, é uma passagem vaga demais pra ir perdendo o fio assim, e roer as beiradas para que se parta cedo demais, gosto de viver, aprendi a gostar, é a minha única chance de felicidade sabe? É a única maneira que conheço de deixar a minha marca, de contribuir para uma história tão bonita que ninguém mais tem coragem de ler, ficaram muito apressados as pessoas de hoje, quase não veem que o tempo requer lentidão de pequenos traços, de tons pastéis que todos dizem que anda clichê demais, será que estou quebrada, meio nostálgica, pensando no que deixei de fazer, nas coisas que tenho saudade e ah, são tantas essas saudades, se acumulam em todas as frestas de mim e escorrem das beiradas nesses dias assim, tão cinzas, tão fim de inverno, tão frias. Ando tentando em não mostrar a garota triste que sou, mas esses dias me deu vontade de dizer o quando ando fodida assim, tão sozinha, desejando querer estar, encontrar, para poder me sentir inteira e esses sonhos, ah esses sonhos que não vem nunca me deixam aflitas achando que o mundo é isso, um sonho que em um instante parou de vir, te abandona da única coisa que te serve de consolo ao abraçar o ursinho de pelúcia antes de dormir, porque a bailarina de porcelana que é a mim não cresceu ou queria não crescer nunca e anda cansada já, de dias cinzas, de vontades insaciadas, de desejos acumulados, de boca seca, de vontade de gosto, que nunca vinham e jogava em cima dos dias um filtro vintage, de um tom triste demais, e para não ser assim triste demais me encarrego de fazer um esforço e pensar em coisas boas antes de dormir para que o sonho enfim venha, para fazer adormecer a menina que espera tanto de tudo e só pede uma coisa em troca, que descomplique e embeleze esses dias tristes demais sem sonhos, com vontades, saudades e desejos, é só o que ela pediu e agora sonha sozinha, no sono profundo com tudo isso nas mãos.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Diário de motocicleta.

        A estrada era longa e sentíamos uma vontade de largar a bagagem no ponto de partida pra seguirmos mais leves, mas o coração e a mente conectados nos impedia, as duas meninas entre a coragem e o medo, se não entre a dúvida e a certeza, o amor fere. Quando uma era o corpo a que determinava a direção do rumo a outra pendia a cabeça pro lado e admirava a vista, tudo tão imenso e ao mesmo tempo tão vazio, só buzinas, cheiro de fumaça, gasolina e incerteza, parecia poético mas era trágico mesmo, não temeríamos a chegada, talvez só cansaríamos, mais a dor também é liberdade, não era nada demais, nada de errado, sujo, só era um escape, era a vida real cravando suas unhas fundo demais na alma, que tal sorrir um pouco em outra cidade? Era a proposta, Sim! Era a resposta e juntas eram um elo de cumplicidade e sinceridade, seguiriam para o fim e retornariam inteiras pro começo, o berço, pra dar a cara a tapa e deixar bater, era a conclusão de que no retorno nada mudaria, nada se tornaria mais bonito, era a monotonia de sempre, era corações gelados e cheios de sonhos desamarrados como balões a voar longe, tão longe de nós.
     A paisagem se seguia, a noite caia rápido e o escuro tomava conta, será que já era escuro os dias quando sorríamos de verdade? Ou só queríamos ver a luz? Pedras, morros, túneis, ecos de gritos que insistíamos em deixar emudecer, era chegada a hora de mudança, sabiam e mesmo assim seguiam, tinha muita estrada ainda. Quando não gritavam pra tentar conversar, ou tentavam fazer com que a música fosse mais alta que o barulho do motor, concentravam-se no rumo, ficavam caladas e entravam dentro das suas próprias cabeças, o que elas pensavam? Não sei, mas estavam juntas e conectavam-se, mesmo que não seja nas situações, mas no fato, a vida, que era a bagagem mais pesada que carregavam.
    Depois do cansaço vem a recompensa, mesmo sendo frio, acharam um porto seguro quente em pleno inverno, sorriram, foram felizes, acharam a cidade linda, as pessoas diferentes, tentaram adiar o quanto puderam a volta, mas o problemas estavam a sola dos sapatos como chiclete e já começava a grudar os passos, então deixaram o pedaço quente no inverno na cidade que encontraram e partiram, pra nunca mais voltar, ou voltar mas cientes de que a calmaria existe em toda tempestade e quem sabe a chuva e o frio pare e o sol venha reaquecer os sentimentos gelados, é chegado o fim do inverno, é chegado o começo de novas rotas e estradas e desejem-nas sorte e coragem, porque a estrada maior elas já traçam há muito tempo.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

É amor.

Chega a ser estranho hoje em dia pensar em mim e não pensar em você, chega até ser impossível porque ultimamente eu te prevejo com um -q de vidência né verdade? Eu sei o que você quer de mim o que você não quer, o que gosta e o que deixa de gostar. Sei que você gosta de ver as minhas caretas, sei que acha lindo o desenho que os meus olhos tem e sei que gosta de passar horas olhando pra eles, sei que gosta do meu sorriso, sei que gosta de me ver gordinha, comendo e que sabe que eu não sou nada saudável, sei que você gosta de espalhar que eu sou chata por implicância e que eu sou um amor de pessoa, e sei também que essa última frase é meio mentira, que eu sou chata, que eu implico como ninguém, que eu exijo a sua atenção sempre e que eu as vezes me posto como um bebê de colo só pra você me mimar bem muito e sei que você não me troca por ninguém.
Enfim isso tudo pra dizer que o amor que eu sinto por você é imenso, que mal cabe em mim menina pequena que sou, e que faço tudo pra que você nunca perca esse carinho desenfreado que você sente por mim e é recíproco, que eu nunca mais quero te ver chorar, porque sabe a manteiga derretida de nós duas sou eu, e que se depender dessa mulher aqui você só terá os melhores sentimentos que existe, amor, carinho, sinceridade, cumplicidade, lealdade, prazer e um pouquinho de sacanagem porque não? Eu sei que você gosta, serei sempre a mesma garota que você conheceu a anos e que hoje conseguiu com o seu suor e esforço torná-la sua, e não tenho vergonha de contar a quem quiser ouvir sou sua, é o seu número que eu ligo quando vou dormir e assim que acordo, é o seu nome que eu chamo quando tenho pesadelo ou quando as noites são frias e a carência me alcança, é o seu sorriso que eu quero ver sempre quando eu conto aquelas piadas sem graça e quando eu tenho aquele ciume meio comediante, afinal é você que eu sempre esperei e que eu tive a sorte de pegar o gps certo e encontrar, te amo por entre os limites do tempo, e nem ponteiros e nem areias marcarão o começo, meio e o que não vai ter fim da nossa história, queria te pedir obrigado pelo meu ontem que você estava presente, meu hoje que eu queria muito te ter e o meu amanhã que eu vou ansiar um beijo teu e é isso, o amor rejuvenesce heim? Tá ai por isso a minha eterna carinha de 15, te amo amor.


Porque hoje a gente faz 5 meses e fiz isso pra demonstrar o quanto te amo meu amor. 
E fim porque já tá brega demais. Minha Baby e pra vocês a eterna Ana <3

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Poderia ser um blues, mas é só mais uma história triste.

Eu cansei, das inúmeras palavras que tentei expressar o quanto eu acho que te perco pelos dedos, assim feito areia de ampulheta, entre as frestas de mim você me escorre e não sei como te perder assim, logo assim que te tenho do lado agora, eu digo e repito todas as palavras afim que você entenda que hoje você me estranha e quando os tempos modernos não eram, você me decifrava, às vezes não mantenho a classe, caio de joelhos perante a ti a fim de te enxergar, porque eu conhecia cada curva, sinal e agora to desaprendendo o caminho por onde eu ia de olhos fechados.
O que houve meu bem, pra isso tudo se tornar um drama de quinta, aqueles que começamos a ler e tudo é descrito com uma beleza e parece que o escritor vai perdendo a linha da metade pro final, logo eu que não aguento mais pontos, insisto e tento o máximo possível nos estender , ponho um monte de virgulas pra ver se consegue pausar bem o nosso amor pra que não sufoque, será em vão? Ora, hoje me dá vontade de me desesperar, te sacudir, gritar, te bater, pra dizer : - Ei estou aqui, agora estou, consegue me ver? To tentando tudo, me ressuscita, não desiste assim, não finge que não suporta se não eu morro aos poucos. Quem dera que você ouvisse.
Quantas lágrimas mais eu vou ter que derrubar? Por amor, por saudade, por falta, por medo, por desespero, por não aguentar, quantas mais? Meus lamentos hoje se estendem e não é porque não temos amor, isso temos de sobra, mais algo nos falta, algo me deixa vazia no peito e se estende até as tuas ações, morro de dores e tenho medo de ter que sofrer calada, como já fiz várias outras vezes e que não deu certo nada, nada, sou acumulada, e quando me extravaso faço uma bomba explodir e não sei meu bem se vai te ferir, se vai sobrar algum pedaço de ti ou de nós e se te falo todas essas coisas que você não vai entender e dizer que eu imagino coisa, é que alguma coisa sempre faz falta, e agora, nesse exato momento a minha falta é você.

sábado, 19 de maio de 2012

Desabafo.






Então é assim, milhões de pessoas no mundo e todas seguem um padrão de normas aceitáveis a percepção de outros, você já se tocou quanto a isso? Bem, creio eu que não, não podemos seguir o que queremos, seja lá quem criou um padrão de estranheza pra raça humana que pra eles o que é diferente é digno de repulsa, humilhação, escarnio, bom me pergunte porque estou dizendo isso, porque eu já sofri? Isso é tão piegas quanto um filme de romance, mas sim já sofri mas não é por isso que afirmo que somos seres limitados há quadrados brancos de metais blindados, queremos ver o que estamos acostumados, o que nos foram ditos, padronizados e tudo que foge a regra nos ''fere'', nos atinge os bons costumes, mas sabem? Padrões estão aí para serem quebrados, sempre foi assim, desde a mais antiga civilização teve alguém que quebrou padrões, criou tabus, pós exatamente a cara a tapa e ajudou a evolução, não de corpo, claro, mas de mente e pelo que vê o processo é bem mais lento que a evolução da espécie, difundir conceitos, quebrar alicerces, se revolucionar é um processo tão doloroso que por mais que possa ser metafórico meche com o seu emocional inteiro, existe quem condenaria isso tudo que eu falo agora, nesse exato momento, mas o que digo é a mais pura verdade, existe a diferença e se ela existe e consegue não viver em paz, mas poder sobreviver nesse nosso mundo cão algum bem pode trazer.
Cada pessoa uma cabeça, cada cabeça uma lei, alguns insistem no preto e branco, outros acharam que existiam cores derivadas e começaram a pensar, em colorir a cidade, a avançar, a expandir, a ser original, o preço é alto, o desconforto também, mas a nossa quebra de paz um dia, mesmo que por mais esquecida que ela seja, beneficiará alguém, seja amanhã, seja daqui a um ano, uma década, um século, uma próxima vida, mas aquele que deseja e faz aquilo que seu instinto, personalidade pede e que for para o bem um dia servirá de abrigo pras ideias de outros, mas sugiro a vocês que um dia venham a quebrar qualquer paradigma social, sexual, religioso, pessoal, reflitam, pensem, em consequências e causas, nada é por acaso e para cada escolha existe uma consequência, às vezes dolorosas, as vezes não, mas nada que a sua própria força não possa suportar, mas haja com verdade, inteligencia, com outros e consigo mesmos, pois não a bem eterno e nem a mal que prevaleça.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cartas de um outro alguém.





Recife, 20 de abril de 2012


Querida Ana.



Desde que você se foi ando perdido dentro desta casa que é grande demais pra mim, os lençóis ainda possuem o seu cheiro, ainda não troquei os moveis de lugar, você também permanece intocada no lugar onde eu separei pra ti dentro de mim , desculpe se pareço assim tão largado, é que sem você pra me cuidar esqueço que sou homem ainda, que inda possuo corpo. Rego todos os dias as plantas que deixastes, mas elas andam tão tristinhas sem ti, como também me encontro, acho até que você também me plantou, que sou um das suas plantas e o meu sol é você, mas com esses dias nublados não cresço e nem desabrocho. Trate de não me abandonar mais assim e se cuide, coma direitinho e me mande notícias pois fico ansioso sempre na esperança de ouvir sua voz, mas de resto estou bem, com um vazio enorme sem você, mas com sua volta tudo voltará ao seu lugar.




Saudades, João.




P.S : Arrumei e concluí aquele álbum de fotografia que começamos, para tentar amenizar a saudade, você está linda em todas as fotos, é claro.




Bom, fiz esse texto por causa de um trabalho sobre gêneros textuais da escola e achei interessante botar aqui, aí vai um verdadeiro exemplo de uma Carta para Ana. 

domingo, 15 de abril de 2012

Da felicidade, quem sabe?







Sorrir, esforço das pessoas incumbidas de pensamento, remédio para todas as dores, máscara cotidiana de muitos e sinceridade amena de poucos, alívio de quem consegue, tormenta dos que sofrem.
Fazer os outros sorrir, remédio dos corações cansados. Viver bem um desafio diário arduamente exercido por aqueles que por motivo de dor ou penitencia profunda quase desistem, quase não riem e quase não conseguem fazer bem a outros, não é situação rara no meio dos milhões de músculos pulsantes que se deslocam por aí a procurar, as vezes em vão, poucos encontram a verdadeira reencarnação da felicidade, outros a confundem nos bares, boates, bordeis, entre tantas cores, luzes, sabores e ilusões, porque não? Felicidade passageira, rápida, alucinante e fatal, para os que não dosam suas consequências e os que não leem a bula , eles são muitos, todos soltos por aí, se escondem nas vielas, becos, ruas. O perigo de sorrir errado, ser feliz de modo desmedido e então muitos não retornam ou não aguentam prosseguir.
Ser triste é bem mais fácil, motivos não nos falta, pessoas encorajadoras da inveja também não, ser feliz não é mágico, é homeopático, morno, por vezes até seguro demais, tristeza é pingo de tinta preta no branco, vai tomando conta da luz até que você escurece. Sorria, a vida pede, exige, manda, íntima a ser do bem, alto-astral, mesmo que não seja verdade. Me responda, é anormal fingir ser? Você própria já fingiu tantas vezes, eu também, somos alvo fácil pra rotina, só queria também não ser mira desse sufoco, não ser rato de laboratório da experiência de ninguém, mas sejamos sinceros, sejamos fortes, sejamos felizes caso contrário, fingiremos ser ou morreremos tentando.  

sábado, 7 de abril de 2012

Pequenas Sensações






E de repente de uma forma tão inesperada, tu me entra, e invades, e me toma, e me rouba o coração. Num Fluxo, numa respiração, Numa fração de segundos o amor nos surge, e isso é tão magnifico(...) quer dizer, como podemos amar tanto alguém que não tenhamos tido até então nenhum tipo de vinculo? Esse alguém Que entra de uma forma tão sutil e ao mesmo tempo tão avassaladora que nos faça criar uma especie de dependência sobre um só ser, e que todas as características dele passam de alguma forma a serem nossas, Um cheiro, uma piada, uma música, um sorriso, tudo que há nesse "Ser" tornam-se tão necessário para nossa dependência.
E foi assim, como uma tempestade inesperada num dia de verão, que pairou a tua presença no meu pensamento, mas como uma grande cicatriz sobre a pele, permaneceste, Lindo!; E sempre me ponho a pensar em ti, pois pra mim és a imagem de um abrigo que minh'alma, corpo e essência refugia-se e em teu abraço sinto-me o ser mais protegido desta terra, como se houvesse apenas duas pessoas apenas no mundo, Eu e você, como se houvesse uma blindagem nos envolvendo e trancando-nos num mundo só nosso, como se teu olhar fosse a tão falada "Luz no fim do túnel" como se tua presença fosse tão importante ou mais até do que o próprio oxigênio e num simples beijo, todas as sensações se passassem em nossas cabeças, como se à cada instante ao teu lado fosse o nosso ultimo momento.




Por Mayara Campos, pra que você escreva bem mais que esse *-* 

quarta-feira, 14 de março de 2012

É felicidade, morna e boa.



Você lembra quando tudo era uma casinha e eu podia estar do teu lado? Lembra? E agora que os tempos ficaram modernos eu já não te sirvo? Problema de quem diz você sempre repete, problema de quem diz isso sempre me ecoa, e se não for? Já não ligo, é nesses dias assim quando você sai daqui com cara de sono que eu te amo mais, é quando você me diz, acordei as seis da manhã achando que era meio dia só pensando, a minha gorda, penso e vejo que tive tantos anos contigo, tanto tempo, olho aquelas fotografias de um ano novo de 3 anos atrás, de um carnaval de 2 anos atrás e é um tempo tão vago agora, porque eu espero ter assim um monte de ano contigo pela frente, brigada por tudo isso que vem me dando, todo o apoio, preocupação, exclusividade, amor, da maneira mais simples, pura e bonita, você é quem eu quero agora, seu amor é o que eu preciso agora, amanhã e depois, o futuro só pertence a nós, deixe que ele no guie para tudo que merecemos, pois se você estiver comigo, nada mais importa.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

É pra mim mesma.







De todas as cartas que escrevi, nunca escrevi uma pra mim, pareço estar meio louca pensando em escrever uma carta pra mim mesma, é que as vezes as cartas que escrevo nunca são entregues pra quem realmente elas se referem, queria muitos que todas e todos lessem mas fica impossivél quando o habito de ler algo escrito é entregue a outro e não a você que lê.
Queria me dizer que sou satisfeita com tudo que fiz, ou que tentei fazer e que consegui concluir, será que algo meu foi realmente concluido? Não acredito que achei uma dúvida na minha própria carta, não consigo não me perguntar, me auto afirmo nas obviedades que um dia me acusaram de ter cometido, amei tanta coisa inútil, consegui guardar tudo que foi de bonito, tentei ser a melhor pessoa que consegui, consegui? Não sei! Talvez não, talvez sim, quem se importa agora, se amanhã esquecerão que escrevi uma carta pra mim mesma, quem se importa com alguém que tem sonhos grandes e planos desenhados a giz em papel de seda? Se de mim só espero o viver, de cada coisa imitável que existe nesse mundo grande, nesse nosso paraíso pintado a aquarela, aquele que sonhamos todos, construiremos castelos de areia inabalavéis que serão levados pela primeira ventania, ou primeira puta pra ser franca, manter as situações claras, limpas, brilhando, do jeito que são, precisamos de simplicidade pra levar a vida, beleza se vai com o tempo então o que fica é o que marca, meu carinho e o meu amor de sempre ficam, minhas impressões mais fortes que deixarei para aqueles que amo, não são muitos, serão muitos daqui a uns tempos, ou não, talvez eu goste mesmo é do silêncio, talvez não, vou ser uma velha ranzinza então aos que me lerem e desejam continuar do meu lado até a velhice, aguentem serei a melhor e a pior no mesmo conjunto, me ajudem então a voltar a amar, a dar carinho e receber, pode ser que nessa fase eu já tenha desacreditado, espero me tornar uma adulta centrada ou uma adulta louca e centrada, não se pode ter tudo, me escrevo porque me faltam remetentes que valham, mas me sobram letras pra me mostrar, então o meu eu leitor vai gostar muito de saber que foi pra ela que essas letras foram postas a virarem algo que talvez eu me orgulhe depois, pra mim eu desejo, eu provoco, eu espero, sempre o melhor, o pior é inesperado ou calculado, então pra mim, você que me lê agora eu sugiro escreverem pra si, talvez não em um texto, poder ser em uma palavra, talvez não em uma folha de papel mas fixado na mente ou talhado no coração, algo que valha, marque, transforme, que você seja imutável, que você seja eu, você, mas que seja eterno na breve passagem que tiveram no inferno chamado terra.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Encontrar, perder faz parte!





É nesses dias frios que você faz falta, talvez se eu não tivesse te visto esses dias, talvez se eu não idealizasse ainda você aqui, do meu lado, bem perto, rosto colado que nem naquela fotografia que estávamos no carnaval passado lembra? É perdi a foto, se eu tivesse sido mais cuidadosa, mas na minha memória ela ainda está viva, consigo vê-la quando fecho os olhos, a foto, você. Um novo carnaval tá chegando, parece que tudo anda fazendo aniversário, quando começou, quando terminou, aqueles dias felizes que sempre lembro, tudo já tem um ano ou vão fazer. O tempo desbota tanta coisa, o tempo me trás desesperança, que esperanças as minhas que só se mostram assim quando estou só, de mim e de você, parece as vezes que até eu me abandonei, será que ainda pensas em mim como antes? Ou só tentas saber se ainda gosto das mesmas coisas, saber se ainda continuo gostando de ti, o que diriam meus amigos? Essa sua fixação simplesmente não vai embora? É que não consigo fazer oque fizestes ir embora, de você , porque de mim eu já fui faz tempo, desde o dia que você saiu de mim e eu corri atrás disposta a te trazer de volta, ainda não consegui então ainda não voltei, espero que te doa bem muito como também em mim dói, espero ver cair essa sua torre torta, espero tanta coisa por que sei que hoje só cabe a mim esperar para que qualquer coisa bata a porta e me ouvir gritar do outro lado, entra tá aberta, porque demorou tanto?

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Carta para Ana pt 4.







De começo não soube o que era você, ou sempre soube? Não me surpreendi mas me rendi a ti, começou como quem não quer nada e não vai terminar por aqui, se era pra ser, se foi se será quem vai saber? A gente sabe que nunca conseguimos nos intitular e muito menos saber o porque de nos grudarmos, nos gostarmos, sabe né menina? Você está aqui e acho que nem vai sair, não tão cedo e nunca é tão tarde pra se ter mais tempo de se conhecer, você ainda consegue me surpreender, pra falar a verdade  quem se surpreende comigo mesma sou eu sempre conseguindo gostar ainda mais de ti, será que dessa vez não sairemos sangrando? Sera que terá um novo assalto meu bem pra conseguir nos intimidar? Não cairemos jamais, ficaremos firmes, seremos eternas, teremos sempre esse jeito de morde e assopra, de choro e de sorrisos, dividiremos a vida, aumentaremos tudo que for bom e traremos pra nossa vida e sempre seremos mais nós que qualquer um, é você que quero que me arranque um sorriso em meio a lágrima, não precisamos ter nenhum título, namoradas, amantes, vou sempre te encontrar na melhor parte de mim e sempre te encontrarei na melhor parte da minha realidade, e hoje é e pra sempre será meu Baby.

Será?




Se fosse pra ser feliz valeria a pena? Mesmo que tudo hoje tenha prazo de validade, valeria o risco? A insônia? A taquicardia? Os sonhos? A espera? Valeria correr apressada antes da aula pra ganhar um beijo e perceber que já se atrasou de mais? valeria ficar ofegante? Valeria a pena todos os exageros, os sorrisos desmedidos?
Acho toda a entrega válida, mas acho mais válido ainda receber todo o valor em troca.
 

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