sexta-feira, 20 de abril de 2012

Cartas de um outro alguém.





Recife, 20 de abril de 2012


Querida Ana.



Desde que você se foi ando perdido dentro desta casa que é grande demais pra mim, os lençóis ainda possuem o seu cheiro, ainda não troquei os moveis de lugar, você também permanece intocada no lugar onde eu separei pra ti dentro de mim , desculpe se pareço assim tão largado, é que sem você pra me cuidar esqueço que sou homem ainda, que inda possuo corpo. Rego todos os dias as plantas que deixastes, mas elas andam tão tristinhas sem ti, como também me encontro, acho até que você também me plantou, que sou um das suas plantas e o meu sol é você, mas com esses dias nublados não cresço e nem desabrocho. Trate de não me abandonar mais assim e se cuide, coma direitinho e me mande notícias pois fico ansioso sempre na esperança de ouvir sua voz, mas de resto estou bem, com um vazio enorme sem você, mas com sua volta tudo voltará ao seu lugar.




Saudades, João.




P.S : Arrumei e concluí aquele álbum de fotografia que começamos, para tentar amenizar a saudade, você está linda em todas as fotos, é claro.




Bom, fiz esse texto por causa de um trabalho sobre gêneros textuais da escola e achei interessante botar aqui, aí vai um verdadeiro exemplo de uma Carta para Ana. 

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