quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Quem vai vai, quem vai fica.

E se der, pra onde iremos agora? E se não chegar nunca, se fugir não é opção e se esconder também pra onde eu vou agora, assim andando solta, sozinha, como você me deixou e sem querer saber se volto, se algum dia voltei, se um dia fui sua, me importa ser importante pra alguém, me agrada ser agradada pelo menos uma vez e queria muito que isso acontecesse ainda nessa vida, se possível claro, como não posso mudar a ordem das coisas, nem voltar ao passado, muito menos embarcar em um trem bala pro futuro continuo aqui, não que parei querida, é que não encontro caminhos de seguir em frente e espero que as novas mudanças tragam enfim novas estradas ou velhas, mas que sejam estradas de mudança, de boa nova, e vou andar muito, assim sozinha ainda e se parar é só pra olhar a vista, me pediram pra querer bem então vou começar querendo a mim porquê você já tem quem te queira, vou começar com um era uma vez quem sabe, mas não espero príncipe encantado algum e nem mágica, efeitos especiais e isso tudo que é exagerado, é, a sempre a redenção e a calmaria sabia? Eu até então não acreditava, mas e daí? Acreditar é preciso, quase sempre, se é que existe recomeço nesse enorme mundo cão eu me recomeço um dia, eu me reinvento todo dia, me desdobro em acrobacias, mas me encaixo um dia em algum lugar que estiver vazio ou até cheio, mas tão cheio precisando de mais um que some o todo e faça fazer sentido e se não fizer o que não entendemos também é muito válido e são poucas as coisas nessa vida que entendemos completamente, eu? Prefiro assim, sem entender nem reclamar, porque baixar a cabeça é a maior coragem que eu tenho, se sinto falta das coisas que se perderam no tempo? Sinto sim, mas se foram e não voltaram será que um dia foi realmente minhas? E eu tenho um baú tão grande agora, cabe o mundo e eu mesma dentro e se divago nas palavras é que me perco com a cabeça te procurando também, mas nunca encontrando a ti e se termino essas palavras sem te encontrar é porque você não volta e eu sei que nunca foi minha afinal, porque se fosse voltaria, como tudo que é meu, tudo, menos você.

domingo, 25 de setembro de 2011

Sem aviso nenhum, cresci.

Ah coisas tão estranhas na qual eu não consigo explicar.
ela me disse que quando olhava nos meus olhos sentia que eles tinham muito a dizer, mais nunca dizia. 
Por medo talvez? ela encontra nos meus olhos algo que eu sinto dentro e que ela encherga fora, eu nem acho isso tão real assim, vai vê que ela encontra uma forma de me traduzir, ou que eu realmente fale o que eu tenho a dizer.
Eu tenho medo, sempre tive, medo de ver minha cara na vidraça, medo de que meu reflexo no espelho falasse comigo e se mostrasse bem mais inteligênte, medo de morrer sem amar e morrer sem ser amada.

Quando as lembranças vem, é difícil segurar.

O relógio continua a fazer o mesmo barulho, tic, tac. Como se o tempo passase rápido pra mim, como se uma ampulheta em pause marcasse todos os dias da minha vida, como se um controle úniversal fizesse o mundo ir mais devagar pra mim, eu nem ligo, ligo a minha câmera imaginária e registro o momento que eu quiser, o teu primeiro sorriso, o teu primeiro beijo, o teu rosto que é o que eu sempre vejo ao fechar os olhos e o escuro me transpassa, e o meu amor por você é o que eu sempre vejo em mim, de fora pra dentro, de dentro pra fora.
Um amor único, sem barreiras, limites, estou condicionada a sorrir sempre que te vejo, e é você que eu quero vê aqui na cama, do meu lado, todos os lados, eu te ofereço o espaço necessário vem?

E o resto? É silêncio!



Eu sei que daqui a um tempo tudo que eu tenho seu só vai sobrar como lembranças, as músicas como veneno, as cartas como motivo pra lágrimas, é sempre assim e eu sei que não muda. Antecipação! É uma palavra que ronda a minha cabeça mais do que eu imaginava, seu significado ecoa em mim como se fosse um castigo pra mim imposto pelo crime que é ter você, que eu estou disposta a pagar toda a penitencia agradável que é ter você por perto e sentir o teu cheiro que sempre fica em mim, que eu sempre sinto o vento trazer pra fazer eu não me esquecer que um dia eu sei que vou me machucar, e se isso acontecer meu bem espero que você leia isso, pra assim eu poder dizer que foi por risco meu, pleno e risco meu, eu quis e eu quero ainda todo o seu perigo porque eu escolhi assim sofrer por você, mais só por você nada de pessoas adicionais que me davam a antecipação como bebida ou um cigarro ou outro vicio qualquer pra que eu matasse você de mim, mais não eles não conseguiram e se um dia você morrer meu bem vai ser por você mesma, pelos seus atos incontidos e inconseqüentes mais eu sei meu bem, que você me amou e isso me conforta de um jeito que você nem imagina, porque eu sei que um dia você foi minha e que poderá ser até quando você conseguir ter minha presença idiota e chata ao seu lado, porque eu me divirto tanto com esse seu jeito marrento de levar a vida e as coisas que te assombram, me faz querer ter o seu jeito despreocupado e raivoso de encarar os problemas enquanto eu estou aqui né amor, sentada escrevendo pra tirar de mim as coisas que eu sei que nunca vão embora vão ficar aqui até quando eles perceberem que não tem nenhuma importância pra mim, até quando eles perceberem que a minha principal fonte de atenção é te fazer feliz, única e verdadeira intenção amor.
Ei escuta sabe o quanto eu te amo? Procure o tanto de mim que existe em você, a minha dose nunca foi homeopática meu bem, uma injeção de dose maior e com efeitos delirantes é assim que eu amo, sem limites pra te fazer feliz, bem seja meu amor sim? É a única coisa que eu realmente preciso agora de você, porque você me fez esquecer de tudo e o momento que existo com você é esse que eu realmente prezo.

sábado, 24 de setembro de 2011

Como vai sua vida ?

E você, ser incompreensível, que anseia por liberdade, como vai sua vida ? Se o interessa, a minha vai ..indo, caindo, como sempre foi.
E o significado da minha existência, onde está, onde foi parar, ele sequer existiu ? Se souber, me diga,
tenho uma enorme curiosidade pra saber e meu espelho não me fala.
Por falar em espelho, se quer saber, diversas vezes já fiquei na frente dele,
olhando meu reflexo, esperando algo inesperado, esperando um tapa, um grito, algo que me tire das profundezas
dos meus pensamentos sombrios. Aqui estou eu, me corroendo em dores, ao som de uma música qualquer, pensando na vida
que queria ter, pensando em coisas que queria fazer, mas a coragem sempre me fugiu. Sempre fui um covarde
me escondendo numa máscara negra, como se não precisasse de ninguém.
Mas, na verdade, não preciso, já vivi tanto tempo na rua da solidão, que aprendi algo que não sei.
Sempre me perguntei qual seria o motivo de ser assim, de machucar as pessoas, não deixar ser ajudado, mas nunca obtive a resposta,
apenas continuo a ser o que sou, sem ter vontade de mudar.
Espere, não, não pare por mim, nem chore, pois o próprio que lhe escreve não faz isso, ele só segue em frente
aparentando sentir-se bem, enquanto por dentro, se mata lentamente.




Texto de : Derek Schelling

( Pra ele, todo o apoio do mundo pra continuar escrevendo assim tão lindamente, e com esse apoio eu me coloco a disposição de lê-lo sempre igualzinho como ele me apoia. Te amo amigo. <3 )

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O que nunca farei.

Ah, a última das minhas palavras, se a parti daqui eu ainda não consegui me livrar das suas, mesmo sendo com um teor sentimental tão pouco quanto as minhas, que bom que você lembra da nossa data, que bom que lembra dos bons momentos , que bom que lembra de mim, sei que não sei ser breve, então desculpa se isso tudo aqui fique muito grande e te canse de ler mas é que não sou um bilhete, sou uma carta grande que é isso tudo que te escrevo agora, então devolvendo tudo, não precisa pensar que é besteira minha ou fazer cara de que ‘’Nada a ver isso dela’’. É que eu preciso sabe, estou tentando fazer da minha vida folhas limpas, sem passado, só deixando espaço para os futuros que estão por vir e que quando passarem serão apagados também, quero que descomplique, quero me descomplicar, sabe porque não aguentamos a chance de nos chamar a atenção? Sabe por que os nossos olhares ainda se encontram no susto e logo voltam a olhar outras paisagens? Porque de alguma maneira meu olhar se acostumou com o seu (Poderia falar que o seu por meu, mas só respondo por mim agora).  É que de alguma maneira nos acostumamos uma com a outra e é tudo que temos só costume, só apego, pois já deixamos o nosso amor e os sentimentos sangrarem por tempo demais e alguma hora isso tinha que morrer, não tento mais te chamar a atenção, não tento mais fazer você me notar, não tento mais te mostrar onde erramos, é o cansaço sabe? Desistir ti e deixar você ir, ser feliz, ser o que quiser talvez tenha sido o meu maior ato de coragem, por abrir mão dessa minha insistência inútil por você, admiro muito esse seu jeito despreocupado de levar a vida, como se as dores não existissem, quem dera eu um dia conseguir ser assim, mas não sou e me sinto feliz por ser eu, por sentir demais as coisas, até o que pra todos e principalmente pra você já está no passado, estou devolvendo o material, os objetos, mas deixa que as lembranças vão ficar guardadas em uma caixa bem escondida na minha memória, se algum dia precisar lembrar de coisas boas é só abri-la também que só vai te trazer bons sentimentos, bons momentos, tudo nosso e sempre será, cuide bem deles e por favor não deixe ninguém rasgar ou jogar fora e nem faça isso você mesma, ah e cuide bem do Charlie, o nome inicial dele era Teddy mas tudo bem, dormi muitas noites com ele, foi meu companheiro por um tempo até que eu cresci e não precisei mais de bichinhos de pelúcia, que pena que ‘’Cresci’’, quer dizer fiquei velha demais pra esse jogo de amar, se cansa de perder depois de um tempo sabe? Mas você ainda tem muito tempo pra esse jogo, então é isso, as coisas, os sentimentos, o amor, tudo um dia acaba né? O nosso não foi diferente, pra você desejo todo o amor do mundo, todo o respeito do mundo, todo o cuidado do mundo, todo o carinho do mundo e todas as alegrias do mundo, se não fosse isso que eu quisesse pra você não teria tentado tanto e me esforçado tanto para proporcionar tudo isso pra ti, pra mim eu me desejo força, paz, sossego, serenidade, desapego e um pouco de fé, não fé de religião porque dessa eu não preciso, mas fé na vida, nos bons momentos que estão por vir, me deseje tudo isso também, que o resto a gente corre não é?

Atenciosamente.
Rayanne Albuquerque.

P.S  Escuta, quero que saiba, não guardo nem dinheiro vou guardar rancor e mágoa? C.F.A

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Baú.

- E saiba meu bem, que seja o vento forte, a parede de concreto, os quilômetros de distância, a opressão da censura, as armas de fogo.
Mas temos a tecnologia maior o amor, existe a calmaria, a broca, o trem, a música e a eternidade. E é só nossa.


#23/10/2010 ~12/09/2010

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Uma promessa, é isso.





Eu não conseguia parar de pensar nela. É eu não conseguia, e por não conseguir tirá-la da minha cabeça fiquei mais aberta a mim mesma, ao que eu sinto por dentro, que ser omissa só está realmente visível do lado de fora, mas por dentro as frases de raiva, sinceridade gritavam e ecoavam por dias, foi por amá-la que decidi na minha cabeça gritar o que ela não tinha ouvido gritar palavras feias sim, sinceras também, e a raiva me comia e me come por dentro, mas venhamos que isso tem um ponto positivo, tá eu sei que eu demorei pra enxergar e percebo que ainda tá embaçado, mas existe, estar com raiva me fez tão segura de mim, me ensinou a dizer não e hoje digo não a tudo o que dela vem, pode ser filosofia de rejeitados ora essa, pode sim e é, quem disse que não, só um puta mal amado pode ver beleza em ser trocado ou largado, mas os dias se seguem sem nenhuma, mas nenhuma novidade mesmo, uma bosta pra ressaltar, é os dias de costume ou de descostume, são os dias pra você gritar na sua própria cara no espelho, são os dias em que seu pensamento não te deixa dormir martelando uma só ideia, quero ela, quero ela, quero ela, mas no fundo você sabe que ela já foi amigo, e não volta, pelo menos a maioria não, e se você for sortudo que eu imagino que não, talvez volte, mas não dura e você vai perceber que o gosto de ser trocado e depois ter uma segunda chance só pelo simples fato do apego é ruim pra cacete, quando você começa a perceber que não volta, você começa a enxergar o que pode mudar, no que tem por vir e no que já veio acanhado pedindo licença e esperando até que você o enxergue, e faz um favor, vê se enxerga, vê se te faz um bem pelo menos uma vez, não espera que o coração bata mais forte não, porque se isso acontecer provavelmente o resultado vai ser igual ou parecido com o anterior, deixa entrar o coração calmo, não é só de taquicardia que se vive um romance, pode ser feito vendo o mar, assim sem pressa, pode ser feito tomando uma cerveja, pode ser feito lendo Caio Fernando, pode ser feito com uma pessoa que você pensa que não, mas que te faz um bem, assim sem pedir nada em troca, e você cisma, e como cisma em dizer que tá errado, que não é assim, que não pode, que não quer, que não tá pronto ainda, mas meu filho você já nasceu pronto, e estamos sempre prontos, deixe que os dias calmos lhe devolva o batimento certo, deixe as sacanagens pra hoje, sorria mais, diga eu te amo pra quem você ama e não pra quem já amou um dia, pra quem te merece enfim, as vezes é simples, todas as vezes é nós que insistimos em complicar essa porra de vida que já tem curvas e lombadas demais, chama quem te faz bem, quem só tá esperando um momento de aparecer nem que seja na tragédia, porque quer te ver sorrir sem que você devolva, ame isso, o fácil, o simples, não que seja indigno de esforço e sim aquilo que já tá pronto e natural, sem precisar de suores e lágrimas ou algo que se compare aos dez trabalhos de Hércules, se permita ser amada, porque amar depois disso vira uma consequência deliciosa, e é natural, um chamado que você faz a vida, que você faz a si mesmo, então chame e espere a sua resposta de volta que eu vou torcendo aqui pra que tudo saia bem, se resolva e descomplique, que venha bons ventos, a rede já tá armada e o soninho já tá chegando. 



Nota póstuma 



E pense nisso como se fosse um mantra, e pense nisso pra trazer boa sorte pra todos nós.
E cruze os dedos, que Iemanjá ajude nas águas tempestuosas, que Iemanjá leve os maus olhados, que Iemanjá devolva a paz, que o resto ou vem por si só ou se corre pra segurar.




sábado, 3 de setembro de 2011

Um brinde, aos seres humanos omissos e aos amores perdidos.

Ele foi até a banca de jornal, para tirar de si o tédio, e há viu passar indiferente a presença dele, era o que ele pensava claro, pensou em como ela estava linda, como sua presença durante um tempo e a sua ausência atual tinha causado um ar bom nela, pernas grossas de quem começou a ir para a academia e aquele ar de ser bem mais feliz que ele, então começou a imaginar como poderiam ter acontecido vários encontros como àqueles habituais que ele talvez não tenha visto ou reparado, pensou em quantas noites ficou bêbado em vários bares de esquina por causa dela, pedindo músicas de dor de cotovelo aos cantores e os chateando com aquelas músicas bregas para matar nele a falta que ela fazia, pensou também em como seria se tivesse ela nos braços novamente, como seria o cheiro, o gosto, se seria de harbor ou de hálito fresco da manhã ainda, lembrou-se de todas as vezes que levou ela pra cama, dos gemidos que ela dava, do suor e das caras que ela sempre fazia, dos olhos fechados como se ela não quisesse ver o que estava fazendo, como se aquele prazer que sentia não era ele que à proporcionava e sim ela mesmo com a sua imaginação, como ela mandava e ele obedecia algo como, não para, e pensou se foi realmente ele mesmo que deixava aquela mulher que passava alheia a ele na banca de jornais doida, e se não era tudo fingimento, pensou em como encontraria ela daqui a uns anos e se ela covarde como é e constrangida pelo que tinha feito a ele manteria algum tipo de conversa ou simplesmente passaria rápido tentando adiar ao máximo o encontro que aconteceria se a vida permitisse, mas rápido que ela imaginava, como ela estaria daqui a uns anos mais velha, mas madura, com amigos sinceros ele pensou, ou se começaria a parecer com a mãe uma velha com ilusões de nova  e recentemente adepta a macumba, para tentar castigar o marido infiel que teve, pensou que se fosse assim o futuro até poderia perdoa-la por ter o largado, esse futuro de mãe raivosa ele não queria ter nas mãos, nas mãos ele só queria uma aliança e queria também chegar em casa, mas não por ser mecânico e sim por estar com saudades da mulher incrível que conseguiu achar, mesmo depois de penar por causa daquela ( ele preferia não usar palavras feias para intitular ela, pois a amava ainda, e isso doía.) mas isso ele sabia que não conseguiria encontrar, sortudo do jeito que é no máximo mais um caso de alguns meses que lhe renderia vários outros de ressaca e literatura suicida, mas ele não deixava de olhar ainda, a mulher que ele teve e que amou mas que a ele mesmo, passando ali, com o seu cabelo preto, a pele morena de sempre, aqueles olhos curiosos que antes o olhava com admiração e hoje se a viu olhando na direção dele o que encontrou foi um olhar de pena, e ele ficaria ali, vendo ela passar alheia ainda a ele na banca comprando jornais e pensaria como os mais forte dos amores também se perde, e passam alheio a você, ali numa banca de jornais ou em uma praça, e que por mais que tentasse tudo se perdeu, se perde, se perderá e que o ser humano é assim, perverso com uns e gentis com outros e que isso não mudaria. E realmente nunca mudou.
 

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