segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Caleidoscópio


Viagem transcendental para fora dos muros de carne e pele, a alma viaja na imensidão de cores translucidas, quando o olho pisca já voltou ao momento de ontem e em flash back tudo se é revivido e em exstasse você acha que dura para sempre, acaba no momento de agora e não retorna, e quando se é retentado cai como a alice atrás sempre do coelho branco apressado, e como corre as lembranças de outrora que sempre queremos projetar na íris e achamos que são os mais belos filmes da Disney.
Alguma loucura que se compra em farmácia ou em bocas, para fuga do olho da tempestade, fuga rápida, rodopiante, visceral, queremos encontrar Buda, Krishna, Alá, Deus, queremos encontrar nós mesmos e ter fé na verdade mesmo que seja pouca, queremos acender incensos, velas, isqueiros, cigarros, baseados, qualquer coisa que nos livre do mal amém, ou que nos livre de nós mesmos amém, repetimos sempre isso como se fosse um mantra, reza, oração, queremos chegar ao nirvana, ao céu e queremos continuar vivos no final, tudo isso pra que nos guie pro fim do túnel e nos dê paciência, a única coisa essencial para viver.
E quando a loucura acabar, olharemos dentro dos olhos do mar e deixaremos que leve as dores, e tudo que nos atrasa, aqueles mesmos momentos de ontem que sempre queremos reviver e que nos empurre para os caminhos certos, para a sabedoria, para o amor, porque não? Quando estamos cansados de caminhar sem apoio é sempre bom um ombro, é sempre bom um beijo no meio da testa, para isso ofereça seu passado e esquecimento e de volta ganhe um futuro de boas novas e bons ventos, pra você, pra mim, pra todos.
 

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