segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Carta para Ana. Pt 3





Queria saber o porquê que imagino sempre outra pessoa a me ter nos braços, mas no fundo eu sei menina que é você, que você sabe exatamente onde meu corpo, minha mente e minha alma funcionam, escrevo sobre ti sempre e acho estranho por não saber reconhecer esse sentimentos aqui que embalo como a uma criança, o que eu não sei definir finjo que não reconheço e nego, nego o que sempre você me deu, faço promessas para mim mesma sempre, que não vou mais iludir a ti ou a mim mas o que todo mundo sabe é que não resisto a essas tuas mãos que me seguram e me envolvem com tanta força e paixão que me embriagam e me fazem sucumbir e esperar salivando por mais um beijo teu, pena que eu não consigo ceder a isso e te machuco quase sempre, egoísmo meu eu sei, você não pertence a mim e se um dia pertenceu não o quis mas hoje preciso tanto do teu toque e isso me enche de tanta raiva que fico imaginando o dia que você vai me fazer sangrar como tantas vezes eu já te fiz, me desculpa se sou assim tão mesquinha, deprimente, hostil, mas o melhor de mim você já viu e o meu gosto você já provou tantas vezes e parece que sempre guarda um pouco no canto da boca pra voltar a sentir quando eu não mais estiver, menina cuida de mim por enquanto eu não posso, me acorda a cada desmaio se não permaneço dormindo inerte ao acaso e posso não mais conseguir voltar, me guia enquanto cego e me diz que a pessoa boa e feliz que eu fui pode voltar que juro que o meu primeiro sorriso sincero vai ser pra você, por enquanto é a única coisa que tenho pra te oferecer, é isso, pequenas coisas minhas, pequenos momentos de verdade, é pouco eu sei, você merece mais, mas menina ainda cuida de mim enquanto esse teu mais não chega, cuida de mim enquanto esse menos aqui não desapareceu completamente.

domingo, 30 de outubro de 2011

Pra ver se cola!






Reorganizo a minha vida com fosse uma paisagem desmontável e hoje percebo que eu consigo ser bem mais sensata em relação à escolha dos elementos, tudo em seu perfeito equilíbrio, tudo em seu devido lugar, ainda não, não consegui ainda tal perfeição tudo ainda anda desorganizado, porém bem mais fácil de capturar em meio à bagunça os objetos que brilham os meus motivos mais bonitos de ainda estar aqui. Sou metódica, preciso de um plano pra poder sair, mas é difícil achar um quando nem você mesma consegue fazê-lo, decepcionar faz parte sabe? É a coisa mais natural no mundo, esses seres humanos falhos, mas porque devemos sempre nos surpreender com esses seres humanos se nós mesmo somos um, falhamos em tantas coisas e nos achamos perfeitos perante aos errantes, imperfeição é tudo que temos, é o que nos faz capazes de fazer as coisas bem feitas após os erros, acredito nisso, tenho que acreditar em algo, quer dizer temos que acreditar em alguma coisa é difícil é sim mais nem tudo é fácil. Nada é fácil, mas devemos crer que errar é uma porta pro acerto, chega de desculpas, errou e pronto, tá feito e não volta só vai, pra frente, pra longe e pro fim que sempre chega é recomeçar e usar o começo pra acertar e não pensar no fim que errou, que causou dor, que causou saudade, é pensar no acerto que trará de alguma forma, alegria, sorrisos, felicidade é deixar de negar e começar a afirmar o certo, o bom, é aprender a ser assim por mais que no fundo você se sinta o pessimista de carteirinha é viver assim pra um dia tornar isso a sua filosofia e deixar a negatividade e a melancolia apareça em dias cada vez mais alternados e longínquos, e que a sua dose seja homeopática o suficiente pra não te deixar cair nesse abismo que temos a frente, nunca enxergamos mais existe e foi feito por nós mesmo é só não se deixar abater perante nada nem ninguém e se não for pra ser amor, é melhor nem vir.

domingo, 16 de outubro de 2011

Devagar vou reconhecendo meu passos.







Sempre te vejo e te odeio. Odiar o humano, o bicho que cresce em ti e que não quero que venha me morder com esses dentes envenenados de personalidade vazia. Buzinas ecoam no silêncio e tento escutar o barulho, coração pulsa tão alto, não ouço, não vejo também e nem tento. Enxergar-te me cega cada vez mais, não ouço o que grita sem voz, o que queres me dizer não entendo, estais a matar a mim e a ti com esse desespero de me- olha- sou- bem – mais – feliz- que – você, mas não vejo felicidade alguma, deve estar cravada no teu solado do pé, porque pisas sempre a sorrir mas no fundo reconhece e entende a dor, nunca vi felicidade transparente e sofrida igual a essa sua, sorrio sempre, choro também, mas o meus momentos de alto relevo ninguém tira de mim. Me humilhei perante ti, quantas vezes mais? Sinto-me forte enquanto a isso porque posso e tenho coragem de mostrar que não sou volúvel, quer dizer que nunca fui volúvel perante a ti, um dia te desenho na pele e não te telefono mais, travarei monólogos intermináveis com a tua imagem no peito na frente do espelho ao lado da cama e tu não falaras nada, pois te farei caricatura viva, pele, rosto, traços, conteúdo? Nenhum! Aguarda-me porque eu sei que volto e você vai sumir, mas um ano acaba e você desaparecerá, é o que eu penso todo dia para acordar com fome e viver cada dia tirando entusiasmadamente as folhas do calendário dos dias que se seguem, é que eu sei que tá mais que perto a hora de você desaparecer, assim da minha vida.

Escrevemos

Somos guerreiros, sim, nós somos.
Somos fortes, inteligentes e resistentes, pois estamos vivos.
Lutamos bravamente, contra aquilo que nos fazem mal, e lutamos 
bravamente para manter o que nos fazem bem.
A caneta é nossa espada, o papel, nosso escudo e as palavras
é o poder que nos mantém unidos.
Escrevemos, pois assim, descartamos dores, preservamos amores e nos libertamos,
nos sentimos vivos.
Cada palavra é como uma cicatriz que desaparece de nossa alma,
nos sentimos mais leves, renovados e realizados.
Escrevemos, pois, no papel, podemos tudo, tudo que pode-se imaginar, 
somos donos de nosso futuro e podemos, sem erro, escrever um final feliz para ele.
E quando estivermos mortos, as nossas palavras acabarão, mas, iremos embora
deixando nossa marca no mundo.


Pelo meu lindíssimo Derek Schelling.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Pensamentos/Pedidos.

Ei não te falo porque não consigo, mas sempre imaginei a ti e agora que conheço sua voz, essa que não sai sem me fazer pensar em frases sussurradas de vontades e que gosto e como gosto de ouvir, Dom Casmurro descreveu Capitú e seus famosos olhos de ressaca e hoje descrevo a ti com esses olhos também, capaz de embriagar qualquer um e que já conseguiu impressionar essa aqui que escreve.
Ei menina me deixa sentir isso tudo que eu imagino, ah e imagino tanta coisa, me deixa sentir direto da fonte esse teu cheiro que quando passa nos teus cabelos o vento trás até mim, esses são só pedidos e desejos escondidos meus, mas antes que isso tudo se torne apenas desejo eu te digo que você me faz bem, um bem enorme, assim quando sacode a minha vida e me faz dar aquele sorriso bonito, às vezes quero saber o que pensas de mim quando me encara e me olha com o verde/mel dos olhos teus quem dera eu penetrar nessa tua mente e saber o quanto de mim já tem e quanto espaço eu ainda terei para preencher e me espalhar e fazer de você morada boa minha pra eu não sentir tanto cansaço assim da vida, quem chega assim trazendo boas novas marcam e você chegou justo quando eu pensei que não encontraria ninguém que conseguisse me surpreender, tá ai você chegou e a surpresa foi tão boa que quero me surpreender mais e mais se for possível, o bom do novo é que o tempo aprimora, embeleza e enriquece e o que eu quero do tempo é mais tempo pra sorrir assim sem por que quando estou perto de ti, me coloco do lado e se precisar estarei aqui, do lado, na outra sala, no outro lado da linha, no remetente de alguma mensagem, mas estarei ouvindo, sorrindo e de ti só quero uma coisa, sinceridade e essa alegria que tanto me enche de luz todo dia.




Nota Postúma


Que seja doce. Repito sete vezes que é pra dar sorte. C.F.A

As cores do amor.







Era meu espaço, sabe ? Sim, só meu, era meu mundo.
Eu me sentia bem do jeito que estava, ele era preto e branco, bonito, por sinal.
Gosto da cor preta, e junto com o branco, gosto ainda mais. Nunca quis pintar,
nunca achei um motivo pra pintar.
Então, você aparece, com seu sorriso e seu jeito simples, que me encanta, que me deixa bobo.
É como um furacão pra mim, logo eu, que vivi o tempo todo na rua da solidão. Agora,
me sinto diferente, mais leve, feliz, afinal.
Você invade meu espaço, meu mundo, preto e branco, e o pinta, o pinta com as cores
mais vivas e adoráveis. E o vermelho, que você guardou para o final, você tinje meu coração.
Mas, ficou estranho depois, eu não ficava mais maravilhado com as cores do meu mundo, ou do
meu coração, o vermelho vivo não mais me chamava atenção.
Comecei a reparar nas suas cores, nas suas suaves e doces cores, eu nem estava mais ligando
para meu espaço, pois tinha um novo espaço a ser explorado.
É, um novo espaço, com um sorriso e um jeito simples, que me encanta, que me deixa bobo
e apaixonado.
Você se tornou meu mundo, se tornou meu amor, minha vida. Agora sim, uma vontade, um motivo
para colorir, vamos, juntos, pintar a nossa história, pintar com os pincéis dos sentimentos.
E que transborde tinta, nunca falte.
Que seja eterno.


Por: Derek Schelling


( Que como disse a ele, a porta está aberta e o quarto é nosso.)
 

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