domingo, 15 de abril de 2012
Da felicidade, quem sabe?
Sorrir, esforço das pessoas incumbidas de pensamento, remédio para todas as dores, máscara cotidiana de muitos e sinceridade amena de poucos, alívio de quem consegue, tormenta dos que sofrem.
Fazer os outros sorrir, remédio dos corações cansados. Viver bem um desafio diário arduamente exercido por aqueles que por motivo de dor ou penitencia profunda quase desistem, quase não riem e quase não conseguem fazer bem a outros, não é situação rara no meio dos milhões de músculos pulsantes que se deslocam por aí a procurar, as vezes em vão, poucos encontram a verdadeira reencarnação da felicidade, outros a confundem nos bares, boates, bordeis, entre tantas cores, luzes, sabores e ilusões, porque não? Felicidade passageira, rápida, alucinante e fatal, para os que não dosam suas consequências e os que não leem a bula , eles são muitos, todos soltos por aí, se escondem nas vielas, becos, ruas. O perigo de sorrir errado, ser feliz de modo desmedido e então muitos não retornam ou não aguentam prosseguir.
Ser triste é bem mais fácil, motivos não nos falta, pessoas encorajadoras da inveja também não, ser feliz não é mágico, é homeopático, morno, por vezes até seguro demais, tristeza é pingo de tinta preta no branco, vai tomando conta da luz até que você escurece. Sorria, a vida pede, exige, manda, íntima a ser do bem, alto-astral, mesmo que não seja verdade. Me responda, é anormal fingir ser? Você própria já fingiu tantas vezes, eu também, somos alvo fácil pra rotina, só queria também não ser mira desse sufoco, não ser rato de laboratório da experiência de ninguém, mas sejamos sinceros, sejamos fortes, sejamos felizes caso contrário, fingiremos ser ou morreremos tentando.
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Muito bom, é incrivel o modo como você emppregas palavras perfeitamente adequadas ao contexto, em nenhum momento incoeso apesar de algumas figuras de linguagens. Morfoligicamente correto, Poeticamente perfeito.
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