sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Bom Dia, Caos!

Acordei Para o Pesadelo.
E o Pesadelo Era a Tua Cara,
Pregada no espelho do banheiro.

Dia Amargo
O Café amargo.
O poema pregado na parede da consciência:
É proibido ser feliz?
É proibido ser?
É proibido?
É?

A cidade Desabou.
O poema atravessou sinais.
Olhou vitrines...
Não sei o que fazer.
Sinceramente.

Entro pelos sete buracos
Da tua cabeça
E mastigo a minha angústia
Com coca-cola & Ketchup

Caminhar.
Caminhar & Sonhar.
O tênis rangendo no asfalto da cidade.
A vida rangendo seus dentes enferrujados.
Caminhar
Caminhar & Sonhar
Gastar a sola dos sapatos
Dos Pés.
Gastar As Palavras.
Deus está atravessado na minha garganta.
O diabo é negro & quente
& tem os olhos brancos

A felicidade tem grades
Em todos os Buracos
A felicidade é o vôo do avião...

A lembrança dela
Pipoca dentro da minha cabeça
Feito uma britadeira
A lembrança dela é um pássaro
Fugindo em minha direção

Há homens mortos
Nas bibliotecas públicas
Garotos drogados nas esquinas
As pessoas me atropelam
Se atropelam
Preciso ir ao dentista
Ao bar.
Foder
Fazer um poema
Dois poemas
Três poemas
Fumar um cigarro
Amar o povo
Armar o povo
Preciso respirar
Ar.
Mar.
Preciso amar?
-Sartre, Karfka, Seus putos!

Depois de um dia inútil,
Voltas para casa.
Pela janela do ônibus
Podes te ver na multidão apressada?

O homem é um automóvel
O homem é um automóvel
O homem é um automóvel

1 comentários:

 

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