terça-feira, 8 de novembro de 2011

Palco para dois.






Primeiro ato: eles se conhecem, não se dão muito bem, mas se conhecem. Trocavam poucas palavras nos encontros inesperados. Mas, o destino tratou de mudar, os dois se tornaram amigos, melhores amigos, irmãos. Havia um elo tão forte entre eles que causava inveja em certos indivíduos.

Segundo ato: inseparáveis confidentes, assim seguiram. Até algo maior crescer em um deles, algo inexplicável, desconhecido para o tal. Entre medos e dúvidas, encorajado pelos amigos, ocorre uma declaração. O outro, confuso, esboça um NÃO! Pelo qual substituíra por um SIM, mas tarde.

Terceiro ato: o amor, tão lindo e reluzente, era algo novo para ambos. Os beijos quentes e os olhares penetrantes. Parecia não ter limites, parecia que sempre haveria algo para descobrir e explorar. Realizam o sonho de respirar sob o mesmo teto, de acordar lado a lado, todos os dias.

Último ato: destino cruel, nada parece como antes, tudo mudou. Não havia mais um intenso amor, nem beijos quentes, nem olhares penetrantes. Só havia desconfiança, egoísmo e desprezo. Chegou ao ponto de robôs serem mais atrativos do que os sentimentos. E tudo, aos poucos, perdia a graça. Até chegar ao estado da loucura, em que um deles coloca um grande e apertado colar no pescoço. O outro, ao chegar a casa, encontra o não mais amado, suspenso no ar, com o colar que ia do seu pescoço até o teto, ele não respirava.



Fecham-se as cortinas da vida.




Do meu lindo, Derek Schelling *-*

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