sábado, 14 de agosto de 2010

Primeiro ato.

Há algo maior em apenas escrever, há algo maior do que apenas empunhar a caneta, em apenas apertar teclas, escrever é como abrir a torneira da sua cabeça, mas não deixar os seus pensamentos irem para o ralo do inútil, escrevo para tirar de mim as confusões da minha cabeça espantar de vez o monstro da burrice, ignorância, comodismo. Escrevo não por mim, nem por ninguém escrevo por minha sanidade, não gosto de nada bonito não é para se encaixar ao padrão de beleza, nem para tornar a vida mais agradável do que ela realmente parece ser, não é assim que eu vejo as letras penduradas em pregadores em um grande varal e escolher as mais extravagantes, coloridas, claras ou com purpurina, escolho palavras que me traduzem seja elas duras, amargas, sutis ou doces. Escrevo para tirar de mim amores, dores, sabores, sentimentos, sensações e tristezas. Para fazer escorrer o sangue, o prazer, me anestesiar de mim e do mundo, para dar vida as palavras que quando saem de mim instantaneamente morrem, vivem, criam asas ou simplesmente são esquecidas.
Espero que com isso eu mostre para que vim, e para o que fui mandada, tele transportada para o mundo das legendas, traduzir-me no que eu escrevo e exponho aqui, a luz e ao anonimato.
Começa aqui, mas adianto que não vai ser aqui que realmente acabará.

1 comentários:

  1. "escolho palavras que me traduzem seja elas duras, amargas, sutis ou doces"
    otimas palavras...

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